Os animais acometidos com a doença devem ser sacrificados, como prevê a legislação (Foto: Kenji Honda/Ed. Globo)
por Globo Rural On-line
Postado em: 13 mai 2013
Há casos confirmados de mormo no Ceará e em São Paulo e possível foco em Minas Gerais
Uma doença perigosa para equinos, asininos, muares e para o homem, por se tratar de uma zoonose, assusta criadores de cavalos de todo o Brasil. Há casos confirmados de mormo no Ceará e em Araçariguama, no interior de São Paulo, além de duas suspeitas em Avaré/SP e outro possível foco ainda em análise em Pará de Minas (MG). O mormo é transmitido pela bactéria Burkholderia mallei e não possui tratamento ou cura, podendo gerar grandes impactos econômicos.
 
Os animais acometidos devem ser sacrificados, como prevê a legislação. A única forma de prevenção é evitar o contato entre animais sadios e doentes ou com aqueles que apresentem sintomas semelhantes. Em caso de suspeita de foco, o local onde está o animal é interditado para quarentena e o trânsito de animais fica suspenso, com a formação de corredores sanitários, assim como acontece com a febre aftosa em bovinos. Caso o cavalo esteja saindo de uma área de risco para seguir para exposições, ele precisa fazer o exame preventivo e só poderá circular se o laudo for negativo para a doença, informação que deverá constar na GTA.
 
Quando da suspeita de mormo, o animal é submetido a um exame de rotina chamado fixação de complemento (FC). Mesmo se o resultado for positivo, pode ser realizado um reteste, com a inoculação de maleína (uma proteína sintética), o procedimento mais indicado e definitivo. Foi assim que aconteceu com as duas suspeitas em Avaré/SP, que deram positivo no primeiro teste e negativo no segundo, sendo os animais e o parque de exposições liberados posteriormente. Entretanto, a coleta de amostras e exames só pode ser feita por médicos-veterinários e laboratórios credenciados pela Agência de Defesa Sanitária do Estado.
 
Sintomas
 
A doença se manifesta sob três formas e, normalmente, os muares e asininos são acometidos na forma aguda, enquanto os cavalos, na forma crônica. Na forma nasal, os animais apresentam febre alta, tosse e descarga nasal com úlceras nas narinas, podendo ocorrer úlceras e nódulos nos membros e abdome.
 
A forma pulmonar, mais comum nos cavalos, pode causar uma pneumonia crônica acompanhada de úlceras na pele dos membros e na mucosa nasal. A forma cutânea se apresenta sob a forma de nódulos e úlceras na região interna dos membros com presença ou não de secreção amarelada escura.
 
A transmissão dá-se por meio do contato com secreções de animais doentes, especialmente a nasal e o pus dos abcessos, que contaminam o ambiente e, principalmente, comedouros e bebedouros. A bactéria também pode penetrar a pele e mucosas, necessitando de cuidados especiais com esporas, freios e arreios.
 
Controle
 
As medidas de controle e erradicação envolvem:
Sacrifício dos animais positivos às provas de diagnóstico;
Enterro ou incineração dos cadáveres;
Desinfecção das instalações e de todo material que esteve em contato com os animais doentes;
Interdição da propriedade e saneamento do foco;
Notificação obrigatória de qualquer suspeita ao serviço de defesa sanitária animal do Estado.
 
Fonte: Globo rural  09/05/2013
Doença incurável deixa criadores de cavalos em alerta
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