Quase todos os agricultores que plantaram milho perderam os cereais. No povoado de Serraria, a 10 quilômetros do município, o agricultor Luiz Antônio reclamou do tamanho da espiga. “Não serve mais para nada, esse milho. No tempo em que ele botou a fruta, e pendoou, pendoou no seco. Nós trabalhamos, lutamos, mas a chuva que deu foi pouca. Então o milho bonecou, mas não se sustentou, não vingou. Ele pequeno só serve para dar às galinhas”, explicou.
 
Em Caraúba Torta, povoado que fica a 18 quilômetros do centro de Carpina, mais de mil famílias sofrem com a falta de chuva. Lá, a água da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) só chega às casas a cada 15, 20 dias. Uma das moradoras mais antigas do povoado, Maria Barbosa contou que toda a comunidade tem tido muita dificuldade. “Aqui a gente gasta muita água, porque tem bezerro, pra dar água. Tem que botar três, quatro cargas de água. É um botijão cada carga, no jumento”, disse.
 
“A gente pega o nosso jumento, e quem não tem jumento paga. A época de chover já passou, agora é esperar Jesus mandar a chuva novamente”, comentou. Ela disse ainda que a comunidade precisa, com urgência, de coisas básicas, como um poço. “Um poço grande, pra aumentar a pouca água que tem. Para ter água para todas as casas, porque tem mais de mil famílias aqui. Aqui não passa carro-pipa, aqui o carro-pipa é o jumento”, afirmou.
 
De acordo com o governo do estado, não há carro-pipa contratado para atender o município de Carpina porque o serviço não foi solicitado. Segundo o coordenador da Operação Pipa, Gentil Gomes, qualquer pessoa pode solicitar esse tipo de abastecimento, nas unidades do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) de sua cidade.
Comunidades da zona rural do município sofrem com a seca.
Alguns agricultores coletam água da chuva para sobreviver.
Fonte: G1 em 11/10/12
Para driblar a situação da seca deste ano, o município de Carpina, a menos de 60 quilômetros do Recife, na Zona da Mata pernambucana, aproveita os jumentos para transportar a água. Na zona rural do município, poucas casas possuem cisternas, e quem não tem, armazena a água em baldes e tonéis.
 
O agricultor Severino Vieira já está acostumado a caminhar na estrada de chão batido, transportando água para o povoado onde mora. A cena, típica do semiárido de Pernambuco, chegou à Zona da Mata por conta da estiagem. Ele comenta que o inverno de 2012 foi fraco, quase sem chuva. “Choveu, mas choveu pouco. A gente não tem reservatório. Aí perdeu-se as águas, e agora tem que buscar na fonte”, comentou.
 
Mesmo nos barreiros, a água é pouca. Maria da Mota, agricultora, foi buscar um balde de água em um barreiro próximo à sua casa, e sentiu o efeito da seca. “Aqui o tempo está bem baixo, no outro mês, vamos ter que botar água. Daqui a uns dois meses o barreiro vai estar seco”, disse.
 
A estiagem afetou a colheita, e os agricultores perderam quase tudo. A paisagem verde sumiu aos poucos, e a seca se estende por quilômetros, tirando o ânimo de muitos moradores. Maria Galdino também é agricultora e diz que a família nem chegou a plantar. A filha dela, Hosana Felipe da Mota, diz que não vê chuva há meses. “Não chove desde julho, e agora, só quando chover de novo, vamos poder juntar a água da chuva. Carregamos na cabeça mesmo, ou no burro”, falou.
Moradores de Carpina, PE, utilizam jumentos para substituir carros-pipa
Postado em: 15 out 2012
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