Doença diminui a produtividade de animais do Pantanal, o que influencia na criação de gado da região
Para evitar o contágio, os criadores devem evitar o contato de animais sadios com sangue contaminado
A anemia infecciosa eqüina (AIE) é uma doença infectocontagiosa que atinge cavalos, muares e asininos da região do Pantanal. A AIE provoca a destruição de hemácias, as células vermelhas do sangue do animal. Tais sintomas fazem com que os equídeos portadores da doença apresentam febre, cansaço, perda de peso e hemorragias. A doença faz com que a produtividade dos animais diminua e desvaloriza o comércio de equídeos do Pantanal. Para evitar a transmissão da doença, os criadores devem evitar o contato de animais sadios com sangue contaminado.
Os fazendeiros que conseguirem controlar a AIE têm uma série de vantagens. Uma delas é o melhor desempenho dos equídeos nos trabalhos de campo, já que o cavalo é peça-chave na pecuária pantaneira, ajudando os peões na lida com o gado. Outro benefício de criações de animais sem a doença é a valorização da equideocultura da região. O cavalo Pantaneiro, que é bastante utilizado por ser resistente a altas temperaturas e caminhar por longas distâncias, pode se tornar ainda mais valorizado se a AIE for controlada.
Para que a doença não seja transmitida, é necessário ter bastante cuidado com o manuseio de itens hospitalares: agulhas e seringas devem ser utilizadas apenas uma vez e ser descartadas de forma apropriada após as aplicações. O uso de esporas pontiagudas, que podem provocar sangramentos, deve ser evitado. Freios e quaisquer outros utensílios que possam ter tido contato com sangue contaminado devem ser higienizados.
Fonte: Globo Rural On-line 08/09/2012
Saiba como evitar a transmissão da anemia infecciosa equina
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