Fonte: G1 Itapetininga e Região em 03/02/2013
Tratamento do irmão mais novo por meio da ecotarapia apresentou Julia e a família aos cavalos. (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
A veterinária Camila Vasconcelos é outra adepta de esportes a cavalo. Ela conta que cresceu com os animais e foi influênciada pelas irmãs mais velhas. Todas sempre participaram de competições. Atualmente, Vasconcelos administra um rancho e é professora de equitação e dá aulas de porvas de tambores em Itapeva. Segundo ela, a aceitação de mulheres no meio 'country' melhorou. "Sempre usei botas e fivelas independente de estar em um rodeio. Antes, quando eu usava, as pessoas olhavam estranho na rua. Agora, muitos acham bonito”, afirma a veterinária.
A paixão por cavalos tem contagiado tanto a região que campeonatos e provas são realizados frequentemente, é uma forma de trocar experiência e contato com pessoas que possuem o mesmo hobby.
O próximo encontro será no dia 03 de fevereiro, a partir das 10h. Várias categorias disputarão a provas Três Tambores, entre elas “kids”, masculino e feminino. A prova será no Rancho Pacahu e o primeiro colocado concorrerá a R$ 1 mil. O encontro será aberto ao público.
Camila Vasconcelos se apaixonou por cavalos por
influência das irmãs. (Foto: Divulgação / Arquivo
Pessoal)
A relação da criança com o cavalo acabou por atrair toda a família. Todos passaram a ficar mais tempo com os animais. Peres, que tem 20 anos, diz que com esse incentivo passou a se interessar por competições e já ganhou prêmio ao participar da prova dos Três Tambores, conhecida como uma modalidade charmosa e ideal para mulheres.
A estudante ressalta que passa mais de cinco horas por dia com seu cavalo e garante que o animal é um grande amigo. "Passei a ser outra pessoa depois do convívio com o animal. Converso com ele todos os dias e a troca de sentimentos e sensações que temos um com o outro me faz melhor", afirma.
Ela comenta que o hobby sempre foi considerado masculino, pois exige a força e a coragem do homem na doma do cavalo, mas esse conceito está mudando e a sensibilidade da mulher e o ótimo relacionamento com o animal tem ganhado força e mostrado que a mulher não é simplesmente o sexo frágil.
O mercado também tem estimulado as praticantes de montarias. Os acessórios 'countrys' também estão em alta, são selas coloridas, botas atraentes, brincos e colares personalizados que incentivam e fazem a cabeça das meninas. Para as adeptas é uma forma de mostrar a feminilidade e ganhar espaço em um ambiente masculino. "Meus equipamentos são todos cor de rosa. Eu gosto de me sentir feminina e delicada.' conta Peres.
Moda country incentiva meninas na paixão pelos
cavalos com a bota cor de rosa da estudante Julia
Peres. (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
A estudante Julia Peres participa de competições
de montaria. (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
Jéssica Pimentel do G1 Itapetininga e Região
Na região de Itapeva (SP), mais de 50 jovens participam de competições.
Com a 'invasão' das mulheres, moda country foi adaptada à feminilidade.
Quem pensava que selas, ferraduras e cavalos fossem coisas de homem, estava enganado. A paixão pelo cavalo está a cada dia dominando a cabeça também das mulheres, seja pelos adereços charmosos, pela curiosidade, pelo esporte, ou até mesmo pela influência da atual novela das 21h, a 'Salve Jorge'.
No interior de São Paulo, segundo donos de haras, o número de mulheres que procuram algum esporte relacionado à montaria tem aumentado. Na região de Itapeva (SP) existem três locais onde os esportes reúnem cerca de 50 jovens. Segundo a estudante de engenharia, Julia Peres, elas se encontram para treinar, trocar dicas e até falar sobre beleza, de cuidar e treinar os cavalos.
A estudante comenta que a trama de Glória Perez, onde a atriz Flávia Alessandra vive a veterinária do exército Érica, uma mulher charmosa e apaixonada por cavalos, tem alimentado as discussões. A afinidade com os animais tem atraído o público e incentivado a prática de esportes com o animal, entre eles hipismo e a prova dos tambores.
A jovem esportista do interior de São Paulo afirma que se apaixonou por cavalos. De acordo com ela, o relacionamento começou quando o pai comprou um um animal para atividade de equoterapia para auxiliar no tratamento do irmão mais novo que tem síndrome de Down.
A equoterapia é atividade em que o cavalo transmite informações sensoriais para o adaptante, contribuindo para o desempenho do equilíbrio e ajudando na evolução do tratamento do portador de deficiência ou necessidades especiais.
Paixão por cavalos faz a cabeça das meninas no interior de São Paulo
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