Projeto Balde Cheio I
Globo rural na TV
 
Um projeto está melhorando a vida de milhares de famílias de produtores de leite pelo Brasil afora. Ele envolve entidades de pesquisa e cooperativas, prefeituras e empresas de assistência técnica, laticínios e criadores. A ideia principal é melhorar a tecnologia.
 
O movimento começa ainda de madrugada, à medida que o breu da noite vai dando lugar às primeiras cores do dia. Pode ser em São Paulo, na Bahia, no Paraná, no Ceará, na Amazônia, no cerrado, no pantanal, em fazenda grande e mecanizada ou em sítio pequeno com ordenha solitária. O fato é que todo dia, cedinho, enquanto muita gente ainda dorme pelo Brasil afora, um milhão e trezentas mil propriedades rurais já estão tirando leite.
 
De Norte a Sul do país, cerca de 13 milhões de vacas são ordenhadas diariamente. Juntas, elas produzem por dia nada menos do que 74 milhões de litros.
 
A produção brasileira é suficiente para atender a demanda do mercado interno e ainda sobra um pouco para exportação.
 
A maior parte do leite do Brasil abastece milhares de laticínios que produzem manteiga, leite em pó, creme de leite, queijo e iogurte. Ao todo, a cadeia produtiva movimenta por ano algo perto de R$ 64 bilhões.
 
Além de ter peso na economia, o leite tem uma enorme importância social. A grande maioria dos produtores do país são pequenos sitiantes, que moram no campo e trabalham em família. Pelas contas dos economistas setor, somando propriedades familiares com fazendas de porte maior, todos os dias cerca de quatro milhões de pessoas trabalham com leite no Brasil.
 

Esse é o caso de seu Paulo e dona Norma Sebastião, que moram com dois filhos num sítio do município de Quadra, em São Paulo.
 

O casal tem um rebanho de 18 cabeças, com dez vacas em lactação. Criados a pasto, os animais também recebem cana picada, ração e sal mineral no cocho. Segundo eles, tocar o sítio é uma trabalheira.
 
Nos últimos anos, a criação do casal acompanhou algumas das transformações que marcaram o setor do leite no país. A família abandonou a ordenha manual, comprou ordenhadeiras mecânicas e aposentou o latão. O leite passou a ser resfriado em tanques de inox e transportado a granel. Só que mesmo com essas evoluções, segundo eles, não tem sido fácil ganhar dinheiro com a atividade.
 
“Precisa saber como cuidar das vacas, entender de cuidar do pasto, precisa anotar quanto se gasta e quanto se ganha. Eu vi que estava fazendo coisas erradas, gastando dinheiro onde não era para gastar. Nós já tivemos muito prejuízo”, disse a dona Norma.
 
O projeto surgiu justamente para enfrentar essas dificuldades e fazer com que o leite seja de fato uma atividade lucrativa paras as famílias do campo.
 
A Embrapa Pecuária Sudeste fica em São Carlos, São Paulo. Espalhada por uma fazenda de 2,6 mil hectares, a unidade desenvolve tecnologias tanto para gado de corte quanto para produção de leite.
 
A equipe de pesquisa conta com 85 pessoas. São veterinários, agrônomos, zootecnistas, técnicos agrícolas. Tem biólogo, químico, especialista em ecologia, ou seja, tem estudo sobre tudo o que é tipo de assunto.
 
Em um laboratório, são feitas pesquisas sobre genética de bovinos. No outro, equipamentos modernos avaliam a qualidade da carne. Têm estudo sobre o consórcio de pecuária com plantio de árvores, sobre métodos de produção de leite, variedades de capim nativas do Brasil. Além de fazer pesquisa, a Embrapa se dedica à difusão de tecnologia.
 
O agrônomo Artur Chinelato de Camargo coordena o Projeto Balde Cheio. O objetivo é transferir conhecimentos para que o produtor de leite melhore o manejo e a renda da propriedade.
 
"Se a gente conseguir fazer, vamos ter uma cadeia do leite muito forte e preparada para os desafios que vem no futuro. E é o desafio que nós estamos aceitando desempenhar dentro do Projeto Balde Cheio", falou o agrônomo.
 
Os pesquisadores da Embrapa visitam regularmente diversas localidades do país e oferecem uma espécie de formação dupla. Eles treinam ao mesmo tempo os produtores de leite e os extensionistas, que atuam nas entidades locais de assistência técnica.
 
"Nós trabalhamos com prefeituras, sindicatos rurais, cooperativas, laticínios e todo o tipo de entidade que queira transferir o conhecimento para o produtor de sua região”, esclareceu o doutor Artur.
 
Iniciado em 1998, o projeto vem crescendo ao longo dos anos. Hoje, já faz parte do dia a dia de mais de três mil propriedades, espalhadas por 15 Estados brasileiros.
 
Para ver de perto como funciona, a equipe de reportagem saiu de São Carlos rumo ao sul do Brasil. O destino era uma região de pequenas propriedades, entre o oeste de Santa Catarina e o sul do Paraná. A primeira parada foi o município paranaense de Francisco Beltrão. Era um dia agitado, de palestra da Embrapa no centro comunitário.
 
O doutor Artur aborda questões técnicas, dá dicas de gestão e explica o funcionamento do Projeto Balde Cheio. Na platéia, estavam dezenas de extensionistas das cooperativas locais e centenas de famílias de produtores de leite.
 
Além das palestras tradicionais, o Balde Cheio também organiza dias de campo, como o realizado em uma fazenda em Coronel Freitas, já em Santa Catarina. O público, mais uma vez, reúne tanto produtores quanto técnicos extensionistas.
 
"A pesquisa sempre vai trazer formas diferentes de produzir. Sempre pode aparecer uma informação nova que a gente deve aproveitar para levar uma informação de qualidade para o produtor”, explicou Vilmar José Franzen, técnico em agropecuária da EPAGRI de Santa Catarina.
 
"É a troca de informações do pessoal que trabalha mais focado na pesquisa e nós, que vamos colocar em prática no campo”, completou Renan Ceriolli, técnico em agropecuária da Cooperalfa.
 
A principal estratégia adotada pela equipe da Embrapa para fazer difusão de tecnologia é a orientação na prática, dentro dos sítios.
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