Barrados na festa
Uma exigência da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí impediu a participação de centenas de vaqueiros numa festa no município de União. Os animais que não tinham certificado sanitário não puderam participar do evento.
O primeiro compromisso do dia é na igreja. A praça vira estacionamento de cavalos. O santo padroeiro da cidade é vestido com o gibão, a roupa típica do vaqueiro.
Não importa a idade, vestir o gibão é um orgulho. Quando a missa acaba e o coral de vaqueiros canta, é difícil segurar o choro. Depois, é hora de seguir para a vaquejada.
Muitos foram proibidos de entrar. Foi montado um posto de fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária do Estado, que exigia a vacinação do animal.
“Em toda a aglomeração de animais é exigido na entrada que os donos apresentem a guia de trânsito animal e os exames negativos de anemia infecciosa equina e de mormo”, esclareceu a veterinária Cecília Mendes.
Dentro do Parque de Vaquejada os vaqueiros não puderam participar da festa. Sem vacinar os animais, eles tiveram de ficar a muitos metros de distância do público, separados por muitas cercas.
O vaqueiro Edmilson Saraiva contou com tristeza que passou três dias viajando. Ele seguiu da cidade de Campo Maior e não pode colocar o cavalo na pista. Depois, era voltar para casa ou esperar pela procissão.
A anemia infecciosa equina e o mormo ou lamparão, como também é conhecida, são doenças infectocontagiosas com alta taxa de mortalidade.
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