Postado em: 05 OUT 2012

Texto: Alvaro Egea

Dia 4 de outubro de 2012 estive em Porto Alegre, RS, para uma reunião de trabalho na sede da Fenata, Federação Nacional dos Tecnicos Agrícolas . Destacar que esta é a terceira vez que vou Porto Alegre neste ano.

Cheguei a capital gaucha no começo da noite anterior vindo de Guarulhos. Mario Limberger, presidente da Fenata estava à minha espera no aeroporto e me levou direto para jantar em um restaurante, tipo cantina paulistana, onde se bebe bom vinho de ” garrafão”, segundo meu anfitrião.

O vinho é servido gelado em garra. Trata-se de um cavernet sauvignon da vinícola Boscato do município da serra gaucha Nova Pádua, RS.

Mesmo sendo um neófito em vinho, mas um apreciador , ao longo do jantar, na medida que fui comendo carnes salgadas de frango e suíno, pude apreciar a qualidade do vinho . Confesso que me encantou o vinho Boscato.

Mario me relatou que o vinho gaucho até meados dos anos 80 não tinha qualidade. Nos últimos 25 anos os produtores de vinho gaúchos deram um salto de qualidade. Hoje é possível apreciar vinhos gaúchos de padrão apreciável . Vinícolas como Casa Valduga e Miolo tornaram –se empresas competitivas e suas marcas são conhecidas do consumidor brasileiro.

Mário é técnico agrícola, filho de produtor rural gaucho. Foi colega de escola de João Valduga, também técnico agrícola. Ele testemunhou a transformação da pequena vinícola da família na referencia que a casa Valduga tornou-se hoje na produção de vinho espumante brasileiro de qualidade e no turismo vinícola no Rio Grande do Sul.

Alvaro Egea

Mario Limberger e os vinhos gaúchos